sexta-feira, 15 de maio de 2009

PLAYSTATION TRAZ RISCOS À SAÚDE


Uso excessivo de games gera conseqüências físicas e psíquicas em crianças e adolescentes, interferindo de forma negativa nos relacionamentos afetivos e no processo de aprendizagem dos usuários.


Por Camila Cerdeirinha


A diversão por excelência das crianças e adolescentes do século XXI é o videogame. Jogos eletrônicos como Playstayion PS2, que já venderam mais de 140 milhões de unidades no mundo, estão se tornando o passa-tempo preferido dessas crianças. A explosão desses jogos pode ser atribuída por fatores como o grandioso universo tridimensional existente a cada partida, onde quase tudo é possível.

Porém, o uso em excesso desses jogos pode causar dores de cabeça, obesidade, distúrbios de sono, agressividade, entre outros sintomas. A mais nova enfermidade descoberta pelos médicos de Genebra, recebeu o nome de Playstation palmar hidradentitis doença causada pelo uso excessivo do Playstation.

A advogada e administradora Anelise Santos, sente na pele essa realidade. Mãe de um adolescente de 14 anos, que é usuário dos games, afirma que “Os pais tem por obrigação controlar a brincadeira dos filhos, estabelecendo regras e horários para uso de videogames”. Para ela é importante que o uso dos jogos não interfira nos rendimentos escolares.

Para especialistas e estudiosos como o psicólogo Roman Tavares, é necessário levar em consideração os dois lados da moeda. Para ele, os jogos eletrônicos são tanto nocivos como educativos, dependendo do ponto de vista de quem os observa e da maneira como são usados. Roman diz ainda que os jogos podem estimular o aprendizado, o espírito de competição, o desejo por vitória e superação de obstáculos, além de oferecerem sensações de alegria para a criança.



Foto: Elizabeth Oliveira

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