Carla Yael sempre quis ter uma família grande. A solução encontrada por ela foi adotar sete filhos.
Por Suzanne Lemos
Carla é editora do caderno Cidades, do Jornal A Crítica. Após ler uma matéria de uma de suas repórteres sobre o Lar Batista Janell Doyle, ela resolveu conhecer um pouco mais sobre a instituição. No dia 23 de dezembro de 2001, ela fez a sua primeira e intensa visita as crianças.
"Como a época do Natal estava próxima, as crianças estavam reunidas ouvindo histórias, foi quando me encantei com uma bebê de 11 meses", lembra Yael. Ela o levou para casa mesmo sabendo que não estava apto para adoção, porque a mãe o havia abandonado, mas o pai ainda brigava na justiça por ele. Após algum tempo ela enfim conseguiu adotar Breno, que hoje tem oito anos de idade.
Após a adoção, Carla continuava visitando o orfanato frequentemente foi quando viu pela primeira um menino chamado Tiago, que era muito magrinho e tinha uma síndrome, que até então ninguém sabia do que se tratava. "Eu o coloque sob minha guarda, para que pudesse ajudá-lo e pagar um plano de saúde para ele”. Após vários examescfoi descoberta a causa: desnutrição. Atualmente Tiago é um menino forte “tem sete anos, mas veste roupa pra dezesseis” ressalta a orgulhosa mamãe.
Em uma de suas visitas, durante a páscoa, Carla resolveu levar mais uma criança para conhecer a sua casa. Ingrid tinha oito anos de idade e depois da visita não quis mais voltar para o orfanato. A diretora da instituição avisou a Carla que havia quatro irmãs de Ingrid que seriam encaminhadas ao Moacir Alves. Foi assim que ela resolveu adotar Ronald, Lucas, Gabrielle e Reinaldo.
O mais importante foi sempre poder contar com o apoio do marido e da enteada Rebeca. "Meu marido embarcou na minha onda, temos um carro com sete lugares, todos estudam em escola particular e planejamos viagens para toda a família". Carla acredita que o que a incentivou a amar e adotar tantos filhos foi porque ela foi abandonada com 1 mês por sua mãe. "Só conheci minha mãe aos 20 anos e sempre chamei de mãe, a minha vó paterna", finaliza
O mais importante foi sempre poder contar com o apoio do marido e da enteada Rebeca. "Meu marido embarcou na minha onda, temos um carro com sete lugares, todos estudam em escola particular e planejamos viagens para toda a família". Carla acredita que o que a incentivou a amar e adotar tantos filhos foi porque ela foi abandonada com 1 mês por sua mãe. "Só conheci minha mãe aos 20 anos e sempre chamei de mãe, a minha vó paterna", finaliza
Ouça abaixo um áudio sobre a emoção em ser mãe de tantos filhos.
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