Por Débora Gonzaga
Famílias grandes foram a regra num passado próximo. Na década de 70, a taxa de fecundidade era de 5,7 filhos por mulher.
Em 2000, esse índice caiu para 2,3 filhos, e entre as que têm oito anos ou mais de vida escolar ou acadêmica, o número é ainda menor: 1,6 filhos.
De acordo com os dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agora o índice está em 1,9 filhos por mãe. O que motiva, então, algumas famílias a irem contra essa tendência?
Sempre mais um
Coração de mãe é mesmo um lugar onde sempre cabe mais um. Exemplo vivo é a história de Maria das Graças Lopes, 59 que mora no interior do estado e teve sete filhos, hoje ainda cria cinco netos.
A dona de casa conta que as dificuldades financeiras nunca foram empecilhos para deixar de ter filhos e só parou por que teve problema de saúde.
“Meu maior prazer foi sempre ter a casa cheia de crianças que pena que eles crescem e vão embora”, ressaltou.
Para Fernanda e seu marido, que vieram de um lar com poucos irmãos, é uma opção natural.
“Desde menina ela desejava ter três filhos”, explica Fernanda que teve três filhas e ainda gostaria de tentar mais, mas seu marido preferiu ela fosse operada, já que, segundo ela, “hoje em dia o custo de vida está muito alto”.
“Desde menina ela desejava ter três filhos”, explica Fernanda que teve três filhas e ainda gostaria de tentar mais, mas seu marido preferiu ela fosse operada, já que, segundo ela, “hoje em dia o custo de vida está muito alto”.
Foto: Ketty Jordano
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