Por Luiz Guilherme Melo
Diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no artigo 4° que toda criança tem o direito de brincar. O lazer é, sem dúvida, uma das melhores horas na vida de uma criança.
Mas, devido ao crescimento da violência, as crianças estão cada vez mais privadas daquelas brincadeiras ao ar livre, tão comuns em décadas antigas, e trancafiadas, não tendo outro tipo de lazer senão os vídeos games ou os jogos de computadores.
Brinquedos antigos como bolinha de gude, peão e carrinho de rolimã, estão cada vez mais perdendo espaço para os brinquedos modernos. Há pais que preferem os filhos dentro de casa do que correndo riscos na rua, porém, recomenda-se o equilíbrio.
''Os games estimulam o raciocínio, porém, ao mesmo tempo estimula o sedentarismo'', diz a pediatra Úrsula Santiago.
Brinquedos antigos: atividade física e interação social. (Foto: Daniel Jordano)
A bolinha de gude, mais conhecida como peteca no Amazonas, por exemplo, estimula a coordenação motora e a sociabilidade entre as crianças. Contudo, isso não significa privar a criança de jogar vídeo games ou jogos de computador.
''Não é proibir, mas limitar o tempo de uso e incentivar que a criança faça atividades que envolvam a atividade física e a interação social'', afirma Úrsula.
A interação nos games existe, porém, são poucos os jogos que dão a oportunidade de duas ou mais pessoas jogarem juntas.
A maioria dos games só permite que o jogador brinque sozinho (como os games do gênero RPG), e quando há uma interação, ela só se dá no ambiente virtual, como o
Saiba mais:
A psicopedagoga Andrezza Belota fala sobre os cuidados que os pais devem ter ao escolher jogos eletrônicos para os filhos (inicie o player para executar o áudio.)
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