domingo, 24 de maio de 2009

VOCÊ SABE O QUE É LER?




Brasileiros que sofrem com a síndrome podem ter sérios problemas


Por: Rebecca Soeiro



A LER (Lesão do Esforço Repetitivo) se dá a partir de um conjunto de doenças como: tendinites, tursites, milagias entre outras, doenças que com o tempo se não cuidadas e curadas se transformam na LER.

A síndrome acontece geralmente em pessoas que usam as mãos diretamente e constantemente em trabalhos e diversões, entre elas: computador, video game e produção de montagem de objetos industriais.

A pessoa sente que pode estar com a lesão do esforço repetitivo, no momento em que apresenta dores nas partes afetadas que podem envolver ou não todos a extensão dos braços, podendo ser formigamentos e sensações de queimaduras.
Confira mais dicas com o fisioterapeuta no link: http://www.youtube.com/watch?v=aTZWy-v-VaI

Prevenção
Para prevenir a pessoa deve ficar atenta à posição da cadeira, a postura correta da coluna e quadris alinhados. Para as pessoas que sofrem de LER e querem diminuir as dores, elas podem fazer alongamentos com os dedos e mãos massageando as articulações dos braços e mãos diariamente. Se não houver melhoras procure um médico para um tratamento especializado.






sexta-feira, 22 de maio de 2009

DE VOLTA AOS VELHOS TEMPOS


Mulheres amazonenses contrariam estatísticas e aumentam cada vez mais a família.


Por Nathália Andrade


A produtora de televisão Elenilza Vieira, 34 e o editor de imagens Irlandino Silva, 59 ganharam mais um membro para a sua já numerosa família. Os pais de Júlia e Catarina agora vão ter que se acostumar com outra presença feminina em casa. Há 8 meses nasceu Maria Luisa, dando um novo colorido ao lar da família Silva. “Apesar de não termos planejado, a Maria Luisa já nos deu muitas alegrias, não me arrependo de nenhuma de minhas gestações, minhas filhas são minha motivação para viver”, declara a produtora, emocionada.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casais brasileiros com filhos caiu de 60 para 50%, de 1992 para 2006, o que mostra que a família Silva vai de encontro com a realidade brasileira. Segundo Elenilza, somente a primeira gravidez foi planejada. “Sempre tive problemas para engravidar e a solução foi fazer um tratamento de fertilidade. O médico me alertou que quando conseguisse, poderia ter até quadrigêmeos. Fiquei assustada, mas a vontade de ser mãe foi maior. Os planos de ter apenas um casal de filhos ficaram para traz. Depois de Júlia, 6, veio, sem querer a Catarina, 3. “Um dos fatos que contribuiu para a segunda gravidez foi o problema hormonal da minha mulher, ela não pode tomar anticoncepcional e tínhamos que nos segurar apenas com o preservativo, nós até usávamos, mas às vezes acabava passando batido. Deu no que deu", diz Irlandino.

Para a psicóloga Regina Maia a tendência de ter muitos filhos é relativa e varia de acordo com itens como classe social, educação e criação, além de fatores genéticos. “Existem muitas famílias que contrariam esse tipo de estatística, mas isso depende do entendimento de cada um. Em alguns casos é por falta de cuidados, como nas periferias, por exemplo. Mas em outros é por vontade própria, ainda existem mães que adoram ver a casa cheia e optam por ter muitos filhos porque tem condições de sustentá-los”.

O curioso na família Silva é que, além das 3 filhas, eles também convivem com Pedro Mendonça, 11 anos, filho do primeiro casamento de Irlandino. “Meus 4 filhos se dão muito bem, ele vem aqui em casa quinzenalmente e é só se juntar com as meninas que a bagunça fica completa. Por não termos um menino, minha esposa trata o Pedro como um filho, afirma o editor. Quando perguntada sobre futuras gestações, Elenilza é direta: a “fábrica” fechou. Minha mãe teve 10 filhos e criou todos muito bem, mas eu vou ficando por aqui. Finalmente fiz a laqueadura e me sinto realizada com 3, ou melhor: 4 filhos”.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

ESTUDANTES FAZEM PASSEATA EM PROTESTO A DIMINUIÃO DA MEIA-PASSAGEM

Mais de 10 mil manifestantes pararam as ruas de Manaus. A caminhada começou no centro da cidade e terminou no bairro da Compensa em frente a Prefeitura.

Por Monalisa Lôbo


Érika Fonseca


Estudantes foram mais uma vez as ruas de Manaus no fim da tarde do dia 07 de maio de 2009, protestar a regulamentação do uso dos 120 passes da meia-passagem, contra a nova regulamentação que reduz o direito a apenas 44 passes por mês. E afirmaram que não cessarão as passeatas até que o pedido seja atendido pela prefeitura. O movimento reuniu mais de 10 mil pessoas. A caminhada que começou na praça do Congresso, no Centro foi até a Prefeitura Municipal de Manaus, localizada no bairro da Compensa I, Zona Oeste da cidade.

Confira a manifestação dos estudantes no link: http://www.youtube.com/watch?v=oe2nzCr2-yM

O prefeito Amazonino Mendes tentou rebater a situação se pronunciando à população dizendo para as pessoas ficarem em alerta quanto ao uso político da questão da meia-passagem para os estudantes, afirmando a necessidade de aguardar um posicionamento final dos trabalhos da comissão formada por representantes estudantis de níveis superior e intermediário, secretarias de educação do Estado e do Município e do Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT), que regulamentaram esse serviço.

A comissão teve o prazo de 30 dias para elaborar a regulamentação, acerto esse feito com os presidentes dos diretórios acadêmicos em reunião realizada na Prefeitura. O prefeito afirmou ainda que o diálogo continuará apenas com aqueles que realmente querem encontrar uma solução e não com os que querem apenas formar um caos na cidade, e se valer da situação para ações politiqueiras.

O ex-diretor da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), Yann Evanovich, que não foi convidado para a reunião com o prefeito, afirma que o procurou Amazonino Mendes várias vezes e ele não o recebeu, “Não conversamos com ele porque não há predisposição para uma conversa conosco.”. Yann falou também que os estudantes já se sentem vitoriosos com retrocesso do prefeito de manter por enquanto os 120 créditos mensais de meia-passagem, mas que continuarão com as mobilizações, pois crêem que seus direitos devem ser conquistados com manifestações e não com acordos.



Confira o histórico de escândalos de Amazonino na política.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Estudantes realizam manifestações. Mobilizações pela meia-passagem em vários locais da cidade geram transtornos no trânsito.


Por Natalya Vaz

A aprovação da Lei Orgânica Municipal (Loman) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) gerou problemas para a cidade de Manaus nessa última semana (04 a 08 de maio de 2009). A redução da quantidade de 120 para 40 meias-passagens, além da restrição de uso em finais de semana e feriados, fez com que estudantes realizassem várias manifestações pela cidade de Manaus.


Com mobilizações em 14 lugares da cidade, os estudantes paralisaram várias vias de constante fluxo, o que ocasionou engarrafamentos longos. Os estudantes solicitaram as autoridades da cidade providências em relação a mudança da Lei municipal. Eles pedem o retorno da quantidade de passagens, bem como a suspensão da restrição de uso.


Segundo o estudante secundarista Thiago Cruz, 15, a manifestação é um momento importante para que os administradores de Manaus percebam que nenhuma decisão deve ser tomada sem a participação dos envolvidos. “Eles pensam que mudar a lei à surdina vai resolver alguma coisa, nós conhecemos os nossos direitos!”, reclamou o estudante.


O condutor Marcelo Silva, 24, apóia as manifestações mesmo que elas gerem transtornos para a população. “Se não fizer esse tipo de mobilização, se não parar a cidade, eles vão passar empurrar as coisas, como fazem com o resto na cidade”, desabafa Marcelo a respeito da postura das autoridades.



sábado, 16 de maio de 2009

DIFICULDADES E ALEGRIAS VIVIDAS POR FAMÍLIAS BRASILEIRAS NA CONSTRUÇÃO DE UM LAR


Nos dias atuais construir uma família, tem se tornado cada vez mais difícil, mas antigamente a realidade era outra, mães tinham uma série de filhos e isso era extremante comum para a época.


Por Josi Gomes


As taxas de natalidade no Brasil, até recentemente foram elevadas. Mas nos últimos anos, teve uma leve diminuição, que pode ser explicada pelo aumento da população urbana, já que na cidade a natalidade é bem menor, devido a progressão da mulher no âmbito social, dentre outros casos como a manutenção da educação que tem se tornado cada dia mais cara, e todas as dificuldades financeiras que as famílias enfrentam nos dias atuais.


Diante desses fatos, construir uma família tem se tornado uma tarefa cada vez mais difícil nos últimos anos. Antigamente existiam pais e mães que enchiam suas casas com crianças por todos os lados. Hoje em dia, os casais que tem o primeiro bebê pensam seriamente se vão encarar a responsabilidade mais de uma vez.


Casos como esses foram e são vividos por diversas pessoas no país. Dona Maria Eliezita Monteiro, de 64 anos, teve 14 filhos, e afirma que apesar das dificuldades vividas teve uma vida boa ao lado família. “No inicio sempre é difícil. Morávamos no interior e éramos muito humildes, muitas vezes não tínhamos nem o que comer. Mas hoje é diferente, meus filhos cresceram e todos nós podemos desfrutar de uma vida confortável. Graças a muito esforço e união”, a firma a jovem senhora. Já Barbara Façanha, de 23 anos, teve um filho recentemente, João Victor Façanha, de apenas quatro meses, e tanto ela, quanto o pai da criança não pretendem ter outro bebe tão cedo, “Ter filho é maravilhoso, mas o trabalho que eles dão devem ser levado em consideração, sem contar nos gastos que temos. Nossa vida pára, e passamos a viver em função deles. Por enquanto eu e eu marido, não queremos outro bebê”, relata.


Com dificuldades ou não, construir uma família é sempre um desafio. E ter filhos está na programação de toda família tradicional de nosso país. E apesar das dificuldades a chegada de um bebê é sempre uma alegria.


Saiba Mais: Planejamento Familiar

Foto: Paulo Bahia

ORGULHO DE SER MÃE

Por Débora Gonzaga

Famílias grandes foram a regra num passado próximo. Na década de 70, a taxa de fecundidade era de 5,7 filhos por mulher.

Em 2000, esse índice caiu para 2,3 filhos, e entre as que têm oito anos ou mais de vida escolar ou acadêmica, o número é ainda menor: 1,6 filhos.

De acordo com os dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agora o índice está em 1,9 filhos por mãe. O que motiva, então, algumas famílias a irem contra essa tendência?


Sempre mais um

Coração de mãe é mesmo um lugar onde sempre cabe mais um. Exemplo vivo é a história de Maria das Graças Lopes, 59 que mora no interior do estado e teve sete filhos, hoje ainda cria cinco netos.

A dona de casa conta que as dificuldades financeiras nunca foram empecilhos para deixar de ter filhos e só parou por que teve problema de saúde.

“Meu maior prazer foi sempre ter a casa cheia de crianças que pena que eles crescem e vão embora”, ressaltou.

Para Fernanda e seu marido, que vieram de um lar com poucos irmãos, é uma opção natural.
“Desde menina ela desejava ter três filhos”, explica Fernanda que teve três filhas e ainda gostaria de tentar mais, mas seu marido preferiu ela fosse operada, já que, segundo ela, “hoje em dia o custo de vida está muito alto”.

Foto: Ketty Jordano

MOVIMENTO ESTUDANTIL VAI AS RUAS EXIGIR O DIREITO DA MEIA-PASSAGEM




Depois de tanto prometerem em nome da educação, na eleição passada, o prefeito Amazonino Mendes e alguns vereadores cortaram o direito dos alunos de usarem 120 passes mensais, por conta do uso indevido da meia-passagem, que os políticos se recusam a combater.


Por Rinaldo Araújo



A semana que passou (04 a 08/05) foi marcada pelas manifestações estudantis em razão da redução da meia-passagem de 120 para 44 passes mensais. O desfecho parece estar próximo, haja vista que alguns vereadores, que votaram a favor da redução, em 2008, estão mudando de lado. Arlindo Júnior e Glória Carrate são os dois novos políticos que se manifestaram a favor da nova emenda de autoria do vereador José Ricardo Wendling (PT).



Na tarde de ontem (06/05), mais uma manifestação movimentou algumas principais ruas de Manaus. Segundo a Polícia Militar, 10 mil estudantes se reuniram na Praça do Congresso, no Centro, e em seguida marcharam em direção à Prefeitura Municipal de Manaus, na Avenida Brasil, Compensa I, Zona Oeste.


Os estudantes afirmaram que os protestos continuarão enquanto a regulamentação não tiver um desfecho favorável aos estudantes. Em reunião com líderes estudantis, o prefeito Amazonino Mendes prometeu analisar a situação com carinho e que vai dar um parecer que não prejudiquem nem a classe estudantil, nem o

Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Sinetram).



O prefeito Amazonino Mendes também anunciou a realização de uma nova licitação para o sistema de transporte urbano, porém não informou quando isso vai ocorrer. O estudo para elaboração do projeto que vai lançar a nova licitação será entregue no próximo dia 11, segundo o assessor de transporte do Instituto Municipal de Transportes e Trânsito (IMTU), Ayr José.

Foto e vídeo: Homezinda Souza



Veja o vídeo

A EDUCAÇÃO DO BRASIL EM FASE DE AVALIAÇÃO




Estudantes passam de ano sem o devido acompanhamento de suas competências


Kelly Marinho


A cultura educacional vem surpreendendo por suas mudanças, e de fato seus dados são de degradação. É possível identificar alunos sem competências de habilidades sendo aprovados a cada ano no em todo Brasil, isso ocorre pelo déficit do ensino público que adotou uma estrutura de não aprovação que não deu certo.



Essa tentativa de mudar o quadro alunos repetentes demonstrava um “sinal vermelho” para educação pública no Brasil. Foi criada uma nova modalidade de aprovação que permite aos alunos um tempo maior para seu aproveitamento, que é o primeiro ao nono ano letivo e não mais até a oitava série.



A reprovação continua desde que detectado a falta de habilidade tanto em sua leitura como no desenvolvimento de suas habilidades educacionais, mas ainda é possível verificar que crianças no terceiro ano ainda não conseguem por exemplo separar sílabas corretamente.



Conforme a Pedagoga da Rede Municipal de Manaus Marilda Picanço Lopes é inevitável que isso ocorra devido a sobrecarga que as escolas enfrentam e da ausência dos pais na vida escolar de seus filhos, ocasionada por falta de tempo, devido suas profissões.



A dedicação à contribuição do ensino vem de casa e a importância que o a criança sente nessa participação é justamente essa interatividade família escola, uma troca de experiência.


Foto: Patrícia Moreira

Multimídia: Marinalva Figueiredo


BRINQUEDOS ANTIGOS X BRINQUEDOS MODERNOS

Games estimulam o raciocínio; atividade física e interação são as vantagens dos brinquedos antigos.

Por Luiz Guilherme Melo

Diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (
ECA) no artigo 4° que toda criança tem o direito de brincar. O lazer é, sem dúvida, uma das melhores horas na vida de uma criança.

Mas, devido ao crescimento da violência, as crianças estão cada vez mais privadas daquelas brincadeiras ao ar livre, tão comuns em décadas antigas, e trancafiadas, não tendo outro tipo de lazer senão os vídeos games ou os jogos de computadores.

Brinquedos antigos como bolinha de gude, peão e carrinho de rolimã, estão cada vez mais perdendo espaço para os brinquedos modernos. Há pais que preferem os filhos dentro de casa do que correndo riscos na rua, porém, recomenda-se o equilíbrio.


''Os games estimulam o raciocínio, porém, ao mesmo tempo estimula o sedentarismo'', diz a pediatra Úrsula Santiago.


Brinquedos antigos: atividade física e interação social. (Foto: Daniel Jordano)

A bolinha de gude, mais conhecida como peteca no Amazonas, por exemplo, estimula a coordenação motora e a sociabilidade entre as crianças. Contudo, isso não significa privar a criança de jogar vídeo games ou jogos de computador.

''Não é proibir, mas limitar o tempo de uso e incentivar que a criança faça atividades que envolvam a atividade física e a interação social'', afirma Úrsula.

A interação nos games existe, porém, são poucos os jogos que dão a oportunidade de duas ou mais pessoas jogarem juntas.

A maioria dos games só permite que o jogador brinque sozinho (como os games do gênero RPG), e quando há uma interação, ela só se dá no ambiente virtual, como o

GunBound, um dos jogos de computador mais populares entre as crianças.

Saiba mais:
A psicopedagoga Andrezza Belota fala sobre os cuidados que os pais devem ter ao escolher jogos eletrônicos para os filhos (inicie o player para executar o áudio.)

A EDUCAÇÃO DO BRASIL EM FASE DE AVALIAÇÃO


Estudantes passam de ano sem o devido acompanhamento de suas competências

Kelly Marinho


A cultura educacional vem surpreendendo por suas mudanças, e de fato seus dados são de degradação. É possível identificar alunos sem competências de habilidades sendo aprovados a cada ano no em todo Brasil, isso ocorre pelo déficit do ensino público que adotou uma estrutura de não aprovação que não deu certo.



Essa tentativa de mudar o quadro alunos repetentes demonstrava um “sinal vermelho” para educação pública no Brasil. Foi criada uma nova modalidade de aprovação que permite aos alunos um tempo maior para seu aproveitamento, que é o primeiro ao nono ano letivo e não mais até a oitava série.



A reprovação continua desde que detectado a falta de habilidade tanto em sua leitura como no desenvolvimento de suas habilidades educacionais, mas ainda é possível verificar que crianças no terceiro ano ainda não conseguem por exemplo separar sílabas corretamente.



Conforme a Pedagoga da Rede Municipal de Manaus Marilda Picanço Lopes é inevitável que isso ocorra devido a sobrecarga que as escolas enfrentam e da ausência dos pais na vida escolar de seus filhos, ocasionada por falta de tempo, devido suas profissões.



A dedicação à contribuição do ensino vem de casa e a importância que o a criança sente nessa participação é justamente essa interatividade família escola, uma troca de experiência.

Foto: Patrícia Moreira
Multimídia: Marinalva Figueiredo

GRANDE FAMÍLIA


Casais ainda apostam em famílias com muitos filhos
Por Martha Bernardo


Cada vez mais casais decidem, ao formar uma família, não ter filhos. A luta pela ascensão profissional e estabilidade financeira podem ser apontados como motivos para que seja cada dia mais comum a existência de lares sem crianças. De acordo com dados do IBGE o número de casais que não têm filhos é de 3,4%, o que representa 1,9 milhões de casais.


Mas a questão financeira não é o único fato que contribui para esse novo cenário da família brasileira. Problemas graves de saúde como a endometriose, que de acordo com dados do Ministério da Saúde, atinge cerca de seis milhões de brasileiras, causando infertilidade, também são fatores que contribuem para que os lares tenham menos filhos.


O casal Carolina e Fernando Amorim, segue na contramão daqueles que optaram por ter no máximo dois filhos ou nenhum. Eles são pais de Ariela, 10; Isabela 08; Vitoria, 7; Manuela, 5 e Fernando, 04. Casados há treze anos, decidiram logo no início do relacionamento que teriam uma família grande. “Quando casamos nossos amigos e parentes diziam que essa vontade de ter cinco filhos passaria com a chegada do primeiro, mas na verdade ela só aumentou”, disse Fernando.


Segundo o casal, tudo foi muito bem planejado para o nascimento das cinco crianças. Para eles o mais importante sempre foi poder proporcionar a todos uma excelente qualidade de vida. “Se não pudéssemos educar, alimentar, criar todos eles com o máximo de conforto e carinho, não teríamos tido cinco; não somos irresponsáveis, criança dá trabalho e custos, mas sempre estivemos preparados para isso”, afirmou Carolina.
































AQUECIMENTO GLOBAL: ELE SEMPRE EXISTIU

O aquecimento global que antes acontecia de forma natural foi agravado pela industrialização e pelo desmatamento

Por Annyelle Bezerra

Efeito estufa, aquecimento global e mudanças climáticas são termos que, na atualidade, fazem parte do vocabulário de grande parte da população. Mas o que esses termos significam, e quais os impactos sentidos pelo cidadão em seu cotidiano?


Segundo o biólogo, mestre em ecologia e professor do Uninorte, Obed Barros, o aquecimento global é o acúmulo de gases na atmosfera que permite a entrada da luz solar (radiação solar), mas não sua saída. O que acaba criando uma “panela de pressão” e formando o efeito estufa. Dessa forma com o aumento da temperatura ocorrem as mudanças climáticas, que geram tantas discussões e preocupações no campo científico. Pois com o aumento da emissão de gases a temperatura da Terra tem tido uma elevação de 1º C a cada ano.


Para o biólogo, apesar da visibilidade que o tema vem ganhando já há alguns anos é preciso cuidado ao abordar a questão. “O aquecimento global sempre existiu, assim como em contra partida há as glaciações. Só que sempre foi de uma maneira gradativa, uma coisa da qual o planeta tinha tempo de se preparar pra todo o processo. Porque era lento”, afirma o biólogo. Com o advento da industrialização houve uma aceleração do processo, ocasionada pela queima de carvão, das florestas para pasto, e pela derrubada das árvores. O que fez com que o planeta não tivesse tempo de se preparar e sofrer as adaptações necessárias à nova realidade.


Outro fator que contribui para o aquecimento global é o desmatamento, que segundo o pesquisador Philip M. Fearnside, no artigo Desmatamento na Amazônia: dinâmica, impactos e controle, teve um pico no ano de 1995 e uma queda em 2005. Mas que ainda representa um dos principais fatores para o aumento da emissão de gases poluentes, pois as árvores fazem parte do ciclo natural do carbono. “Nós, além de estarmos adicionando carbono por queima de combustível fóssil, nós estamos retirando quem está promovendo a ciclagem natural. Provocando um desequilíbrio no processo”, ressalta o biólogo. Outra questão que tem gerado discussões no meio científico é a influência que o aquecimento global vem exercendo sobre o fenômeno El Niño. Porém, no estudo realizado recentemente pelo pesquisador Ben Giese, da Universidade A&M, do Texas, essa possibilidade é contestada. Uma vez que o El Niño de 1918 foi muito mais intenso do que se pensava e ocorreu muito antes do aquecimento global gerado pela queima de combustíveis fósseis e pelo desmatamento.

Foto Plinio Lucas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

PLAYSTATION: BRINCADEIRA OU VÍCIO?


Mania juvenil pode afetar principalmente na saúde de quem pratica esse entretenimento

O fascinante mundo do Playstation, o nosso tão conhecido vídeo game vem tomando conta da vida de milhares de crianças e adolescentes. Em depoimento ao Blog Noticia na Web, o autônomo Neto Alencar desabafa sua preocupação em relação ao desenvolvimento de seu filho, de apenas nove anos, já viciado no brinquedo. “Ele é completamente alucinado por vídeo game, isso atrapalha nos seus estudos, também ocasionou a mania de estalar os dedos”, disse Alencar.

O estudante, João Figueiredo, de 19 anos, também já teve sua saúde afeta pelo vídeo game. Há cinco anos ele pratica esse vicio, já possui até calos no dedo (polegar), começou com super Nintendo e depois acompanhou a evolução da tecnologia passando a brincar com Playstaion I e o II.

O caso de Wanderson Costa, 20 anos não é muito diferente de João, a brincadeira começou como um presente aos 14 anos de idade Começou com um Playstaion I e logo passou para o II, ocasionando muita dor na mão direita e Toc (transtorno obsessivo compulsivo) de estalar os dedos e os braços.

Por Frank Baze
Foto: Clauderlane Gusmão

MÃE DE MUITOS CORAÇÕES


Carla Yael sempre quis ter uma família grande. A solução encontrada por ela foi adotar sete filhos.


Por Suzanne Lemos

Carla é editora do caderno Cidades, do Jornal A Crítica. Após ler uma matéria de uma de suas repórteres sobre o Lar Batista Janell Doyle, ela resolveu conhecer um pouco mais sobre a instituição. No dia 23 de dezembro de 2001, ela fez a sua primeira e intensa visita as crianças.

"Como a época do Natal estava próxima, as crianças estavam reunidas ouvindo histórias, foi quando me encantei com uma bebê de 11 meses", lembra Yael. Ela o levou para casa mesmo sabendo que não estava apto para adoção, porque a mãe o havia abandonado, mas o pai ainda brigava na justiça por ele. Após algum tempo ela enfim conseguiu adotar Breno, que hoje tem oito anos de idade.

Após a adoção, Carla continuava visitando o orfanato frequentemente foi quando viu pela primeira um menino chamado Tiago, que era muito magrinho e tinha uma síndrome, que até então ninguém sabia do que se tratava. "Eu o coloque sob minha guarda, para que pudesse ajudá-lo e pagar um plano de saúde para ele”. Após vários examescfoi descoberta a causa: desnutrição. Atualmente Tiago é um menino forte “tem sete anos, mas veste roupa pra dezesseis” ressalta a orgulhosa mamãe.

Em uma de suas visitas, durante a páscoa, Carla resolveu levar mais uma criança para conhecer a sua casa. Ingrid tinha oito anos de idade e depois da visita não quis mais voltar para o orfanato. A diretora da instituição avisou a Carla que havia quatro irmãs de Ingrid que seriam encaminhadas ao Moacir Alves. Foi assim que ela resolveu adotar Ronald, Lucas, Gabrielle e Reinaldo.

O mais importante foi sempre poder contar com o apoio do marido e da enteada Rebeca. "Meu marido embarcou na minha onda, temos um carro com sete lugares, todos estudam em escola particular e planejamos viagens para toda a família". Carla acredita que o que a incentivou a amar e adotar tantos filhos foi porque ela foi abandonada com 1 mês por sua mãe. "Só conheci minha mãe aos 20 anos e sempre chamei de mãe, a minha vó paterna", finaliza
Ouça abaixo um áudio sobre a emoção em ser mãe de tantos filhos.